Caixa para âmbula da extrema-unção
Autor: José Coelho de Oliveira
Data: 1830
Material: Prata branca
Dimensões (cm): alt. 23,5 x larg. 19 x comp. 25
Proveniência: Guimarães, Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira
N.º de Inventário: MAS O 7
Esta caixa para a âmbula da extrema-unção, cilíndrica e cuja tampa é rematada por uma cruz, está fixada em bandeja oval com cercadura recortada e vazada (gradinha) e os pés têm a forma de garra. As formas geométricas, simples, são realçadas por grandes superfícies lisas, apenas ornamentadas por grinaldas gravadas.
No início do século XIX, após as invasões francesas e a consequente diminuição do seu tesouro, a Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira encomendou novas alfaias, onde são já visíveis os cânones artísticos do neoclassicismo. Este exemplar ilustra a produção nacional nos meados do século XIX, prolongando até à exaustão os modelos do neoclassicismo.
Esta caixa de âmbula servia para guardar os santos óleos, usados na extrema-unção dos doentes e moribundos. A extrema-unção, um dos sete sacramentos da Igreja Católica, é ministrada pelos sacerdotes aos fiéis em perigo de vida, pela aplicação dos santos óleos em diferentes partes do corpo.