Horário: De terça a domingo, das 10h00 às 18h00. Claustro encerrado devido a obras de requalificação.

Salva

 

Salva

Autor: José Coelho de Oliveira

Data: Século XIX, 2.ª metade

Material: Prata branca

Dimensões (cm): alt. 3 x diâm. 21

Proveniência: Desconhecida

N.º de Inventário: MAS O 194

Salva bilheteira assente sobre três pés em forma de garra. O bordo e o fundo são decorados com motivos fitomórficos.

A origem mais certa do termo salva é atribuível ao “tomar a salva” referido por Bluteau (1728), que se referia ao ato do derramar do líquido na salva para o trinchante o provar antes do príncipe e, assim, salvá-lo de toda a traição e veneno: “A peça de ouro, prata, ou outra matéria, sobre que se serve ao senhor o vaso, em que ha de beber. Fazer a salva, ou tomar a salva, antigamente era cerimónia nos palácios dos Príncipes. Quando se administrava ao Príncipe a bebida, derramava o Trinchante do vaso, em que avia de beber o senhor algua parte, sobre hua espécie de pratinho, & bebendo a o Trinchante, se chamava isto Tomar a salva, porque com essa cautela se dava a entender que estava o senhor salvo de toda a traição, & veneno; & dahi nasceo, que a peça em que se serve o vaso de beber, se chama Salva.”

Existem diversos tipos e utilidades para estas peças, mas, posteriormente, tornaram-se um elemento decorativo das salas dos nobres, ou seja, peças de aparato.