Horário: De terça a domingo, das 10h00 às 18h00. Claustro encerrado devido a obras de requalificação.

História

História

O Início

O Museu de Alberto Sampaio foi criado em 1928 para albergar o espólio artístico da extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras igrejas e conventos de Guimarães, então na posse do Estado (Decreto Lei N.º 15209 de 17 de março de 1928). Nessa data, Alfredo Guimarães foi nomeado delegado do Estado para acompanhamento das obras de recuperação do edifício do Museu. Em 1 de agosto de 1931, é inaugurado oficialmente o Museu Regional de Alberto Sampaio. A 26 de julho de 1932, sai um novo Decreto-lei que define e normaliza o estatuto funcional do Museu. Em 19 de outubro de 1932, Alfredo Guimarães é oficialmente nomeado Diretor do Museu.

Alfredo Guimarães, fundador e diretor do Museu, à porta da Sala do Capítulo. Fotografia de 1931.
Homenagem a Alfredo Guimarães. Porta da Sala do Capítulo.Fotografia de 1953.

O Museu de Alberto Sampaio situa-se em pleno centro histórico de Guimarães, no local onde a condessa Mumadona, no século X, mandou construir um mosteiro. Sendo inicialmente um mosteiro dúplice, cedo, nos alvores do séc. XII, se tornou numa Colegiada, tendo então sofrido obras de renovação. Mas, é no reinado de D. João I que se iniciam importantes obras de ampliação e beneficiação dos edifícios da Colegiada, tendo este rei iniciado e concluído a construção de uma nova Igreja dedicada a Santa Maria de Guimarães. No séc. XVI, a igreja, claustro e Casa do D. Prior sofrem importantes obras de renovação. Nos séculos seguintes, a Igreja é um palco constante de alterações e acrescentos, sendo também significativas as obras realizadas no final do século XVIII na Casa do Cabido, edifício que hoje funciona como a entrada principal do Museu. Quando os edifícios pertencentes à Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira passam para as mãos do Estado realiza-se um conjunto importante de obras tendo em vista a adaptação do edifício. A 14 de maio de 1928, começam as obras de adaptação do claustro e do 1º piso da Casa do Priorado.

Claustro antes das obras de restauro. Regitso fotográfico antigo.
Fotografia antiga do restauro do claustro. Início do século XX.

Em 1935, terminam as obras de adaptação do edifício, passando este a dispor, como espaço expositivo das suas coleções, do Claustro e de mais cinco salas. Para além destas, há outras três salas que funcionam como biblioteca, serviços administrativos e arrecadação do Museu. Na década de sessenta, a Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais do Norte, procede a obras de conservação e restauro de todo o edifício da Casa do Priorado e da Casa do Cabido.

Sala do Capítulo em meados do Século XX, cvom exposição permanente de Ourivesaria.
Claustro do Museu em meados do século XX, com exposição de peças da coleção permanente.

Em 1967, após vários anos de obras, procede-se à inauguração dos novos espaços, passando o Museu a poder contar com serviços modernos, com uma sala de conferências, e com salas para exposições temporárias.

Entre 1999 e 2004, o Museu volta a sofrer obras de recuperação e remodelação ganhando um novo visual: renova-se a receção e a loja do museu, bem como os espaços de exposição.

Vista geral da Sala de Pintura e Escultura
Vista parcial da Sala de Pintura a Fresco.