Este edifício é um símbolo do poder concelhio, pois era aqui que, em séculos anteriores, se tomavam as decisões políticas. A sua edificação ter-se-á possivelmente iniciado no último quartel do séc. XIV, tendo sofrido várias reformulações ao longo dos séculos seguintes.
Este imóvel de valor arquitetónico assinalável permite a comunicação entre a Praça da Oliveira e a Praça de Santiago. Ao centro ergue-se o guerreiro das duas caras que, segundo a tradição, simbolizaria a cidade de Guimarães. Foi classificado como Monumento Nacional em 1910.
Durante o século XX, o edifício assumiu várias funções: Arquivo Municipal Alfredo Pimenta, Biblioteca da Fundação Calouste Gulbenkian, Museu de Arte Primitiva Moderna e Delegação do Turismo do Porto e Norte de Portugal.
Hoje em dia, as salas deste edifício são usadas para o Museu de Alberto Sampaio efetuar algumas das suas exposições temporárias, estando também prevista a criação de um centro de interpretação sobre o espaço.