Horário: Terça a domingo, das 10h00 às 18h00

Eventos

As criações do artista vimaranense José Teibão podem ser vistas no Palacete de Santiago entre maio e junho, no âmbito do Guimarães Project Room. A inauguração da mais recente exposição naquele espaço acontece sexta-feira, dia 09 de maio, pelas 16h00.

José Teibão utiliza materiais usados, como lençóis, cortinas, cobertores e fragmentos de móveis, para construir instalações, esculturas e pinturas que ressoam “histórias passadas reconfiguradas em novas narrativas sensoriais”.

Com formação em Microbiologia e um percurso inicial fora das artes visuais, José Teibão dedica-se, desde 2015, integralmente à criação artística, tendo vindo a afirmar-se no panorama contemporâneo com participações em bienais, exposições coletivas e individuais em Portugal e no estrangeiro.

A exposição pode ser vista no Palacete de Santiago até ao dia 14 de junho e a entrada é livre.

 

Nota biográfica (GMR Project Room)

José Teibão (Guimarães, 1984) é um artista multidisciplinar cuja obra se constrói num território sensível entre a presença e a ausência, entre o que se vê e o que se sente. A sua prática mergulha numa investigação poética e filosófica sobre a memória — individual e coletiva — e os seus ecos materiais e afetivos.

Com formação em Microbiologia e um percurso inicial fora das artes visuais, desde 2015 que se dedica integralmente à criação artística, tendo vindo a afirmar-se no panorama contemporâneo com participações em bienais, exposições coletivas e individuais em Portugal e no estrangeiro. Entre os seus projetos mais relevantes destacam-se as exposições Memorificação (CAAA — Centro para os Assuntos da Arte e Arquitetura) e Princípio (Sociedade Martins Sarmento), assim como a presença na mostra coletiva PARALELAS, na Casa Ondina, em São Paulo.

A sua obra habita uma zona de fricção entre o visível e o invisível, utilizando materiais impregnados de tempo — lençóis, cortinas, cobertores, fragmentos de móveis — que transportam memórias silenciosas. Através deles, constrói instalações, esculturas e pinturas que ressoam com histórias passadas, reconfiguradas em novas narrativas sensoriais. Os seus trabalhos convocam o espectador a uma escuta atenta, onde a tensão entre o familiar e o estranho se transforma numa experiência estética.